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terça-feira, 8 de novembro de 2016

Bromelário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 2016

Dando sequencia às postagens sobre o Rio de Janeiro, as fotos a seguir são do bromelário. Como já tenho um post sobre ele de 2014, pra não confundir coloquei 2016 no título. É interessante fazer uma comparação entre as fotos dos dois posts. Para quem tiver curiosidade, clique aqui.

De quebra, você pode acessar também este post para aprender como cuidar de bromélias se quiser cultivá-las e mais esse sobre plantas epífitas, que são plantas que vivem em árvores sem precisar de terra para as raízes; a maioria das bromélias e orquídeas se encaixam nesse quesito.

Vamos à elas!

Morri nesse abacaxi ornamental variegado... só já achei pra comprar do verde e do vermelho... Sabiam que o abacaxi que a gente come é uma bromélia?

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Você sabe cuidar de bromélias?

Eu não, rss. Então resolvi pesquisar e partilhar com vocês. Antes de começar quero lembrar que o menu do layout antigo do blog que ficava do lado direto ainda está lá, é só passar o mouse em cima que vão abrir as abas. Lá você encontra links para os assuntos mais visitados do blog, atualizações, contato comigo, blogs que sigo... e muito importante, se você quer sempre ser avisado de quando tem post novo, lá você também acha um espaço para cadastrar seu email ok?

Bom, eu tenho algumas bromélias, e confesso que não tenho muito jeito com elas. Vamos aprender juntos?


Fonte


A Família Bromeliaceae 
Fonte do texto


"É uma família muito grande, compreendendo 1.400 espécies em 57 diversas subfamílias:

"PITCAIRNIOIDEAE, COM OS GÊNEROS: Brocchinia, Connelia, Dyckia, Encholirium, Hetchtia, Navia, Pitcairnia e Duya.

Exemplo de PITCAIRNIOIDEAE: Dyckia
Fonte


"BROMELIOIDEAE, : Aechmea, Billbergia, Bromélia Canistrum, Cryptanthus, Fernseea, Greigia, Hohenbergia, Neoregelia, Neoglaziovia, Nidularium, Pseudoananas, Quesnelia, Streptocalyx, Wittrockia.

Exemplo de BROMELIOIDEAE: Aechmea
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"TILLANDSIOIDEAE: Alcantarea, Catopsis, Guzmania, Tillandsia, Vriesia.

Exemplo de TILLANDSIOIDEAE: Tillandisia
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"* Curiosidade: Os estudiosos consideram o gênero Catopsis e Brochinia reducta como bromélias carnívoras.


Catopsis
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 Brochinia reducta
Fonte 


"As bromélias são plantas herbáceas de folhas ora largas ora estreitas, lisas ou serrilhadas, por vezes com espinhos, de cor verde, vermelhas, vinho, variegadas, com manchas, listras e pintas.
Só florescem uma vez somente no estado adulto, depois emitem filhotes e terminam o ciclo.
As flores variam conforme a espécie e o gênero, mas são pequenas e podem apresentar-se saindo de espigas (Tillandsia) em racemos (Aechmea) ou no centro da roseta de folhas (Nidularium). 

Bromélias em flor:








"São em sua grande maioria epífitas (ver post anterior) , vivendo em árvores numa evolução avançada, mas encontramos também ripícolas crescendo sobre rochas (Dyckia marítima) ou terrestres (Alcantarea)."

As Dyckias, na minha opinião, as bromélias mais lindas:


Fonte

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Fonte

Fonte

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"Algumas dicas para ter sucesso com suas bromélias:

"1. Se as folhas novas são mais longas em relação às mais antigas, o local de cultivo tem sombra demais. Também se a cor das folhas fica somente verde, perdendo o colorido.
2. Se as folhas começam a apresentar sinais e manchas pretas há água demais na muda.
3. Se aparecerem manchas secas nas folhas, a planta pode ter queimado com sol, também pode ter sido regada e a água agiu como lente sob o sol, queimando a folha.
4. Adubação demais pode apresentar sintomas parecidos, mas a queimadura começará nas pontas da folhas.
 
* As bromélias espinhentas, rígidas e de folhas estreitas, folhas cinzentas, avermelhadas ou com centro avermelhado apreciam mais luz, algumas podem receber sol direto pela manhã ou fim da tarde. As de folhas macias, verdes, apreciam locais à meia sombra. A luz das 13 até às 16 horas, principalmente no verão pode quase paralisar o crescimento da planta.
"É costume em floriculturas falarem de “bromélia de sol”, na verdade são poucas que apreciam muito sol, na mata onde estão fixas nos troncos elas não tem opção e por fotografias pode-se ver o estado das folhas, muito danificadas, queimadas e judiadas.
Se receberem a luz do sol coado por folhagens das árvores, sob arbustos, protegidas do sol forte demais, com certeza ficarão mais bonitas.
Sabe-se que a bromélia recebeu sol demais quando as folhas começam a amarelar, o verde fica mais claro, podendo, em casos graves, ficar ressecadas e queimadas."

Pragas

"As pragas mais comuns às bromélias também são as mesmas das outras plantas ornamentais, como cochonilhas, pulgões, aranha vermelha, lesmas e lagartas. A aplicação de sulfato de nicotina ou óleo de nim é uma solução ecológica e eficiente. Podemos controlar as lesmas com uso de iscas atrativas em potes no canteiro ou viveiro. Para canteiros em casa, espalhar cinza de lareira ou fogão ao redor, não prejudica as plantas e repele as lesmas. Ambientes úmidos em viveiros são lugares para aparecimento de fungos. A opção de usar fungicidas é de cada viveirista, mas o amador deve evitar. São venenos que fazem mal à saúde e ao meio ambiente. Quando notar aparecimento de fungos, retire do local a planta para evitar transmissão à produção, lavar com água e sabão as folhas (sabão comum) enxaguando bem e deixa-la à sombra de quarentenaO uso de chá de alho costuma ser eficiente."

As flores das Bromélias

"Quando atinge o estado adulto as bromélias florescem, algumas levam 3 anos (Guzmania e Billbergia) outras até 20 anos (Alcantarea). Pode-se induzir o florescimento como os cultivadores de abacaxi, com a aplicação no centro da roseta de um ácido que libera etileno. Daí vem a crença de que colocando uma maçã junto à uma bromélia ela florescerá, pois a maçã amadurece e destila etileno. As flores das bromélias são completas, isto é, tem os órgãos masculinos e femininos na mesma flor. O conjunto de flores é chamado de inflorescência e pode ter diversas formas. Em espiga, com brácteas vistosas (Tillandsia), dentro da roseta (Guzmania) e em racemo (Aechmea). As folhas ao redor da inflorescência são mais coloridas e de cor mais intensa quando está por florescer. Ao ser polinizada a flor formará o fruto, que pode ser semeado. Insetos fazem o trabalho de polinização e a reprodução cruzada entre flores de plantas diferentes ocorre na maior parte das vezes, aumentando a diversidade e sobrevivência no habitat."

Você sabia que o abacaxi é uma bromélia?


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Mas também temos o abacaxi ornamental, que fica pequeno e não é comestível. Facilmente encontrado em floriculturas.

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Reproduzindo por sementes: Acesso esse link para saber mais.


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Sabia que você pode cultivar abacaxi em vaso? O mesmo sistema pode ser feito tanto com o ornamental como o comum. Acesse esse link.

nesse link muito mais detalhes sobre as bromélias.


domingo, 22 de março de 2015

Plantas epífitas, o que são?

Antes de começar o post, vocês devem ter notado a mudança do layout do blog. Sim, eu mudo toda hora, nunca estou satisfeita, rs. Vou fazer um teste deste modelo e vocês me dizem se está bom ok? O menu que ficava do lado direito continua lá, apenas para aparecer é só passar o mouse no canto direito da tela pra ele aparecer.

Vamos ao post desta semana:


O nome é complicado, mas você já deve ter visto por aí. Resumindo - os mais comuns: são as bromélias, orquídeas e alguns cactos.

"Epifitismo é o modo de vida das plantas epífitas, que são as que vivem sobre outras plantas, sem retirar nutrientes delas, mas apenas se apoiando nelas (se retirassem nutrientes, não seriam epífitas, mas parasitas). O epifitismo é algo comum nas florestas tropicais, onde a competição por luz e espaço não permite que plantas herbáceas prosperem sobre o solo. Desta forma, certas espécies que conseguiam germinar sobre a casca das árvores, acima do nível do solo, foram selecionadas, e hoje encontram-se milhares de espécies com hábito epifítico." Fonte


Árvore suportando, sobre seu tronco e ramos, numerosas plantas epífitas, no Parque Santa Elena, na Costa Rica.

"São tipos de vegetais que não enraízam no solo, fixando-se em outras árvores ou objetos elevados como rochas, telhas, construções etc.Têm porte discreto. Se fixam nos tecidos superficiais dos troncos e galhos para receber luz solar e umidade com mais facilidade do que se estivessem diretamente no solo. Dispõem de sistemas específicos para absorver umidade do ar e extrair sua alimentação mineral da poeira que recai sobre si. Necessitam de grande quantidade de umidade e de luz."

Complicado? Não, você tem delas aí bem no seu nariz: por exemplo, as tillandisías... são muito encontradas fixadas nos troncos das árvores no meio urbano. Uma pena que floresçam uma vez ao ano... e me casa são bem difíceis de florir, pelo menos a que eu tenho fixada no tronco da amoreira do quintal.


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"Em geral, as epífitas vicejam sobre o tronco das árvores e dispõe de raízes superficiais que se espalham pela casca e que absorvem a matéria orgânica em decomposição disponível. Muitas vezes, as raízes são acompanhadas por um fungo microscópico conhecido como micorriza, que se encarrega de transformar a matéria orgânica morta em sais minerais, facilitando a sua absorção pela planta. Por vezes, o epífito não absorve matéria prima da superfície da árvore ou arbusto, e suas raízes podem ser atrofiadas ou ausentes, de modo que o epífito utiliza seu hospedeiro apenas como suporte para alcançar seu ambiente ideal nos estratos da floresta."

Orquídeas em seu habitat natural:


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É muito importante não retirar as orquídeas do seu habitat natural, pois várias já estão em extinção. Eu acho lindo mas não tenho mão para criar orquídeas, deixo para os profissionais ou amadores com mão boa pra elas. Tenho algumas fixadas também no tronco da árvore mas não florescem. Quando elas estão fora do seu habitat e não estão em vaso, precisam de adubação constante para crescerem felizes e florescerem. É legal ter só um cantinho pra elas também, protegido do sol. Então como espaço aqui é uma coisa rara, fico só com as minhas ornamentais e cactos e suculentas, que já é muito pra eu cuidar! Não adianta acumular plantas e não dar conta de cuidar de todas não é?

"As epífitas jamais buscam alimento nos organismos hospedeiros. Suas raízes superficiais não absorvem a seiva da planta hospedeira, não há qualquer relação de parasitismo. Ou seja, a presença de epífitas não prejudica a árvore ou arbusto onde elas vegetam. A incidência de espécies epífitas diminui à medida que se aumenta a distância para a Linha do Equador, ou afasta-se das florestas úmidas para áreas mais secas. Alguns exemplos de epífitas são as polipodiáceas (fetos ou samambaias); cactáceas (flor-de-maio); as bromeliáceas (bromélias ou gravatás); as orquidáceas (orquídeas)."

É interessante ressaltar isso de que as plantas epífitas não se alimentam da árvore na qual estão grudadas. Muita gente pensa que por exemplo, as raízes das orquídeas retiram alimento do tronco em que estão, mas é mito. Nas plantas "comuns", que precisam estar na terra pra sobreviverem sim se alimentam pelas raízes, mas as epífitas não. Ah, e aposto que se assustou de saber que a flor-de-maio é um cacto e também uma epífita não? Planta de vó, aposto que todo mundo tem uma em casa. Olha ela em seu habitat natural aí:

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"No caso das bromélias, existem as epífitas e as não epífitas: todas têm seu cálice em forma de rosa no ponto onde as folhas se juntam, numa chamada "disposição rosácea"; este mecanismo faz com que recebam água da chuva, poeira e pequenos insetos mortos, que, decompostos pela água e misturados à poeira, serão aproveitados em sua nutrição."

Bromélias epífitas em seu habitat:

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As samambaias também são epífitas:

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Quem nunca viu uma ripsális? Nas árvores do Rio de Janeiro tem de monte, e sim são da família das cactáceas.

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Mais plantas de vó que são epífitas: dama-da-noite...


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Fonte - Sim, a Pitaya é da mesma família

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... e cacto-sianinha...


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Tem tempo que não falo de sementes né? Quanto à semeadura dos epífitos, não tenho experiência a não ser com as cactáceas, pois elas dão frutos e as sementes são fáceis de germinar; quanto às bromélias e orquídeas são mais complicadas de propagar por sementes e as samambaias se propagam por esporos. Quer saber mais? Abaixo alguns links interessantes sobre semeio dessas belezuras:




quinta-feira, 8 de maio de 2014