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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Orquidário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro 2016

Para encerrar os posts do Rio de Janeiro, vamos à estufa de orquídeas. Como já tinha feitos posts dela em 2013 e 2014, clicando em cima aí nos anos você poderá acessar esses posts e conferir as diferenças das plantas e também no post de 2013 tem a identificação de todas as espécies. Sem mais delongas, vamos á elas 😍!


domingo, 22 de março de 2015

Plantas epífitas, o que são?

Antes de começar o post, vocês devem ter notado a mudança do layout do blog. Sim, eu mudo toda hora, nunca estou satisfeita, rs. Vou fazer um teste deste modelo e vocês me dizem se está bom ok? O menu que ficava do lado direito continua lá, apenas para aparecer é só passar o mouse no canto direito da tela pra ele aparecer.

Vamos ao post desta semana:


O nome é complicado, mas você já deve ter visto por aí. Resumindo - os mais comuns: são as bromélias, orquídeas e alguns cactos.

"Epifitismo é o modo de vida das plantas epífitas, que são as que vivem sobre outras plantas, sem retirar nutrientes delas, mas apenas se apoiando nelas (se retirassem nutrientes, não seriam epífitas, mas parasitas). O epifitismo é algo comum nas florestas tropicais, onde a competição por luz e espaço não permite que plantas herbáceas prosperem sobre o solo. Desta forma, certas espécies que conseguiam germinar sobre a casca das árvores, acima do nível do solo, foram selecionadas, e hoje encontram-se milhares de espécies com hábito epifítico." Fonte


Árvore suportando, sobre seu tronco e ramos, numerosas plantas epífitas, no Parque Santa Elena, na Costa Rica.

"São tipos de vegetais que não enraízam no solo, fixando-se em outras árvores ou objetos elevados como rochas, telhas, construções etc.Têm porte discreto. Se fixam nos tecidos superficiais dos troncos e galhos para receber luz solar e umidade com mais facilidade do que se estivessem diretamente no solo. Dispõem de sistemas específicos para absorver umidade do ar e extrair sua alimentação mineral da poeira que recai sobre si. Necessitam de grande quantidade de umidade e de luz."

Complicado? Não, você tem delas aí bem no seu nariz: por exemplo, as tillandisías... são muito encontradas fixadas nos troncos das árvores no meio urbano. Uma pena que floresçam uma vez ao ano... e me casa são bem difíceis de florir, pelo menos a que eu tenho fixada no tronco da amoreira do quintal.


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"Em geral, as epífitas vicejam sobre o tronco das árvores e dispõe de raízes superficiais que se espalham pela casca e que absorvem a matéria orgânica em decomposição disponível. Muitas vezes, as raízes são acompanhadas por um fungo microscópico conhecido como micorriza, que se encarrega de transformar a matéria orgânica morta em sais minerais, facilitando a sua absorção pela planta. Por vezes, o epífito não absorve matéria prima da superfície da árvore ou arbusto, e suas raízes podem ser atrofiadas ou ausentes, de modo que o epífito utiliza seu hospedeiro apenas como suporte para alcançar seu ambiente ideal nos estratos da floresta."

Orquídeas em seu habitat natural:


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É muito importante não retirar as orquídeas do seu habitat natural, pois várias já estão em extinção. Eu acho lindo mas não tenho mão para criar orquídeas, deixo para os profissionais ou amadores com mão boa pra elas. Tenho algumas fixadas também no tronco da árvore mas não florescem. Quando elas estão fora do seu habitat e não estão em vaso, precisam de adubação constante para crescerem felizes e florescerem. É legal ter só um cantinho pra elas também, protegido do sol. Então como espaço aqui é uma coisa rara, fico só com as minhas ornamentais e cactos e suculentas, que já é muito pra eu cuidar! Não adianta acumular plantas e não dar conta de cuidar de todas não é?

"As epífitas jamais buscam alimento nos organismos hospedeiros. Suas raízes superficiais não absorvem a seiva da planta hospedeira, não há qualquer relação de parasitismo. Ou seja, a presença de epífitas não prejudica a árvore ou arbusto onde elas vegetam. A incidência de espécies epífitas diminui à medida que se aumenta a distância para a Linha do Equador, ou afasta-se das florestas úmidas para áreas mais secas. Alguns exemplos de epífitas são as polipodiáceas (fetos ou samambaias); cactáceas (flor-de-maio); as bromeliáceas (bromélias ou gravatás); as orquidáceas (orquídeas)."

É interessante ressaltar isso de que as plantas epífitas não se alimentam da árvore na qual estão grudadas. Muita gente pensa que por exemplo, as raízes das orquídeas retiram alimento do tronco em que estão, mas é mito. Nas plantas "comuns", que precisam estar na terra pra sobreviverem sim se alimentam pelas raízes, mas as epífitas não. Ah, e aposto que se assustou de saber que a flor-de-maio é um cacto e também uma epífita não? Planta de vó, aposto que todo mundo tem uma em casa. Olha ela em seu habitat natural aí:

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"No caso das bromélias, existem as epífitas e as não epífitas: todas têm seu cálice em forma de rosa no ponto onde as folhas se juntam, numa chamada "disposição rosácea"; este mecanismo faz com que recebam água da chuva, poeira e pequenos insetos mortos, que, decompostos pela água e misturados à poeira, serão aproveitados em sua nutrição."

Bromélias epífitas em seu habitat:

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As samambaias também são epífitas:

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Quem nunca viu uma ripsális? Nas árvores do Rio de Janeiro tem de monte, e sim são da família das cactáceas.

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Mais plantas de vó que são epífitas: dama-da-noite...


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Fonte - Sim, a Pitaya é da mesma família

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... e cacto-sianinha...


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Tem tempo que não falo de sementes né? Quanto à semeadura dos epífitos, não tenho experiência a não ser com as cactáceas, pois elas dão frutos e as sementes são fáceis de germinar; quanto às bromélias e orquídeas são mais complicadas de propagar por sementes e as samambaias se propagam por esporos. Quer saber mais? Abaixo alguns links interessantes sobre semeio dessas belezuras:




segunda-feira, 15 de julho de 2013

Orquídeas no Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro, e um pouco sobre Burle Marx

Eu moro em Uberaba, interior de Minas, mas minha vó mora no Rio, e vira e mexe estou lá. No começo do ano tive a grata surpresa de várias orquídeas do Parque do Flamengo estarem floridas!




Na verdade todo o parque é um projeto de Burle Marx, famoso paisagista brasileiro. Em um próximo post falarei um pouco mais sobre outras plantas maravilhosas do parque.


"Conhecido internacionalmente como um dos mais importantes arquitetos paisagistas do século 20, Roberto Burle Marx estudou pintura em Berlim, na Alemanha, no final dos anos 1920. Lá, ele era freqüentador assíduo doBotanischer Garten Und Botanisches Museum Berlin-dahlem, o mais antigo jardim botânico alemão, fundado no século 17 como um parque real para flores, plantas medicinais, vegetais e lúpulo (para a cervejaria do rei)."


"Esse jardim foi reformado no início do século seguinte e se tornou um dos mais importantes centros de pesquisa em botânica da Europa. Foi lá, a mais de 10.000 km de sua casa no Rio de Janeiro, que o rapaz de 19 anos notou pela primeira vez a beleza das plantas tropicais e da flora brasileira."


"De volta ao Brasil, ele continuou seus estudos na Escola de Belas Artes, no Rio. Os jardins planejados por Burle Marx eram comparados a pinturas abstratas, alguns bem curvilíneos, outros de linhas retas, usando plantas nativas brasileiras para criar blocos de cor."


"Além de paisagista de renome internacional, ele também foi um pintor notável, escultor, tapeceiro, ceramista e designer de jóias.
Seu primeiro projeto paisagístico foi o jardim de uma casa desenhada pelos arquitetos Lucio Costa (que projetou Brasília) e Gregory Warchavchik, in 1932. Dali em diante não parou mais de projetar paisagens, pintar e desenhar."


"Em 1949, Burle Marx comprou uma área de 365.000 m2 em Barra de Guaratiba, no litoral do Rio de Janeiro. Ali começou a organziar sua enorme coleção de plantas. Em 1985 ele doou a propriedade à Fundação Pró-Memória Nacional, entidade cultural do governo federal que atualmente se chama Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)."


"Hoje em dia pode-se encontrar um jardim ou uma estufa projetados por Burle Marx em várias partes do mundo, como em Longwood Gardens (Filadélfia), na Universidade da Califórnia, na cobertura da sede de um banco paulista, no aterro do Flamengo (Rio de Janeiro), em Caracas (Venezuela)."


"Mesmo sem ter uma educação formal em arquitetura paisagística, o aprendizado de Burle Marx na pintura influenciou a criação de seus jardins. Ele aceitava, embora de forma relutante, que "pintava" com as plantas. Mas seu trabalho não pode ser reduzido ao efeito pictórico e visual produzido por suas paisagens. Marx se autodefinia como um artista de jardins."


"Conhecido por sua preocupação ambiental e pela preocupação com a preservação da flora brasileira, ele inovou ao usar plantas nativas do Brasil em suas criações e isso se tornou sua característica marcante. Foi ele quem valorizou as bromélias, por exemplo, e tornou-as populares: hoje essas plantas naturais da Mata Atlântica se tornaram conhecidas e são cultivadas em viveiros para serem vendidas. O "estilo Burle Marx" tornou-se sinônimo de paisagismo brasileiro no mundo."









De encher os olhos não? Se forem ao Rio, parada obrigatória no Parque do Flamengo! 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Orquidário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro

No começo deste ano visitei o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. É um roteiro imprescindível para quem gosta de plantas. Não entendo muito de orquídeas, mas fiquei encantada com o orquidário de lá. Apreciem!

Berçário

Anacheilium sp

Miltonia spectabilis

Epidendrum ibaguense

Sobralia sp

Sobralia sp


Oncidium aloha iwanaga

Phalaenopsis



Denphal albo

Spatoglottis sp

Phalaenopsis

Oncidium Sharry Baby

Denphal

Denplhal

 Denphal

 Cattleya triane

Denphal

Vanda

Lc Aloha Case

Blc Toshie Aoki




Anacheilium vespa



Orquídea morcego

Miltonia spactabilis

Sobralia sp


Miltonia spectabilis

Cattleya forbesii